segunda-feira, 17 de março de 2014

DSTs

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS CAUSADAS POR VÍRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS E PROTOZOÁRIOS







VÍRUS:

1-   CANCRO MOLE:

O cancro mole é também conhecido pelos nomes cancróide, cancro venéreo e, popularmente, cavalo. É uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Haemophilus ducreyi ocorrendo, mais freqüentemente, em pacientes do sexo masculino, entre vinte e trinta anos de idade. É uma Dst que causa Ulceração (ferida) dolorosa, com a base mole, hiperemiada (avermelhada), com fundo purulento e de forma irregular que compromete principalmente a genitália externa mas pode comprometer também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta.

TRANSMISSÃO DO CANCRO MOLE:

A doença é transmitida através de relação sexual sem proteção, seja vaginal, oral ou anal. A permanência da doença pode aumentar a probabilidade de contágio do vírus HIV. O período de incubação do Cancro Mole demora de 02 a 05 dias, aparecendo no glande do pênis, escroto ou lateral do pênis do homem, lábios menores ou maiores da vulva feminina. Normalmente nas mulheres os sintomas são menores que nos homens. Para diagnosticar o cancro mole, são feitas análises clínicas e exames com o material secretado.

TRATAMENTO:

Para tratamento, é considerado o uso de fármacos, higiene local e aplicações de compressas com permanganato de potássio diluído ou água boricada. Caso haja inflamações purulentas, o líquido é retirado cirurgicamente. O paciente deve ser acompanhado por cerca de três meses, a fim de verificar se a cura foi efetiva.Se a mulher estiver grávida, há um tratamento específico. As relações sexuais devem ser suspensas até o término do tratamento.

 PREVENÇÃO:

Sempre utilizar preservativo durante a realização do ato sexual. Manter boa higiene genital antes e após a relação sexual. Estar atento a dores, corrimento, odores desagradáveis e lesões na região genital do parceiro. Ao notar estes sinais no próprio corpo, buscar atendimento médico e informar o parceiro.

2-   GONORRÉIA:

A gonorréia é também conhecida pelos nomes: blenorragia, uretrite gonocócica, esquentamento, corrimento, escorrimento e pingadeira. É uma doença causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que afeta, principalmente, a uretra, tanto de homens quanto de mulheres.


TRANSMISSÃO DA GONORRÉIA:

A gonorréia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Qualquer indivíduo que pratique qualquer tipo de sexo pode contrair a gonorréia. A infecção pode ser transmitida por contato oral, vaginal, peniano ou anal, no parto normal, se a mãe estiver infectada, compartilhando brinquedos e vibradores do sexo com um indivíduo contaminado sem lavá-los ou cobrir com um preservativo em cada uso. A bactéria cresce em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo o canal que leva a urina para fora do corpo (uretra). Em mulheres, a bactéria pode ser encontrada no sistema reprodutor (que inclui as trompas de falópio, o útero e o colo do útero). A bactéria pode se desenvolver até mesmo nos olhos, além de Mulheres grávidas com gonorréia podem perder o feto. O intervalo de tempo entre a contaminação e o surgimento dos sintomas e o período de incubação é curto, de 5 a 10 dias, excepcionalmente podendo alcançar 10 dias, em casos extremamente raros pode chegar a 30 dias.
Você está mais propenso a desenvolver a gonorréia, se:
·         Tiver vários parceiros sexuais
·         Tiver um parceiro com histórico de qualquer infecção sexualmente transmissível
·         Não usar camisinha durante o ato sexual

PREVENÇÃO:

Não ter relações sexuais (abstinência) é o único método absoluto para evitar a gonorréia; Ter uma relação sexual monogâmica com um indivíduo comprovadamente sem DSTs pode reduzir os riscos; Educação sexual Informando-se sobre os modos de contágio da doença; Uso de preservativo em todas as relações sexuais. Evitar ter muitos parceiros sexuais; Consultar um ginecologista periodicamente (no caso das mulheres) ou um urologista (no caso dos homens); Controle regular e sistemático em caso de relações sexuais com inúmeros parceiros, mesmo na ausência de sintomas (lembre-se que a doença pode ser assintomática); Evite relações sexuais com pessoas que tenham sintomas de doenças venéreas ou algum outro sintoma desconhecido; Evite relações sexuais com desconhecidos.
Tratamento:

A penicilina benzatina usada no passado já não mata mais a Neisseria gonorrheae, porque a automedicação foi selecionando cepas cada vez mais resistentes. Por isso, atualmente, utilizamos a azitromicina e uma série de outros antibióticos, mas damos preferência às medicações ministradas em doses únicas assistidas, ou seja, o paciente toma o remédio na frente do médico; O tratamento da gonorreia é simples, barato e está disponível gratuitamente na maioria dos postos de saúde.

3-   CLAMÍDIA:

A clamídia é uma doença infecto-contagiosa que pode atingir homens e mulheres sexualmente ativos, nas mulheres pode se manifestar de forma assintomática.
O agente transmissor é a bactéria Chlamydia trachomatis. Ela atinge a uretra e outros órgãos genitais conferindo ardor, dor ao urinar, aumento do número de micções e, em alguns casos, corrimento translúcido, principalmente ao amanhecer. Este pode se apresentar abundante e com pus, em alguns casos mais raros.

TRANSMISSÃO:

Esta é uma DST transmitida em relações sem o uso de preservativos com parceiro portador, por meio das vias anal, vaginal ou oral. O período de incubação é de aproximadamente 15 dias entre a relação sexual e o aparecimento dos sintomas. Durante este período, o portador já pode ser capaz de transmitir a doença. Não há registro de casos de clamídia congênita (transmissão vertical, da mulher grávida para o feto). Entretanto, mães infectadas podem contaminar seus filhos no momento do parto, que podem contrair conjuntivite (oftalmia neonatal) ou até pneumonia. Partos prematuros podem ocorrer. Nas mulheres, os principais sintomas da clamídia são: corrimento vaginal; sangramento vaginal; dor abdominal; dor durante o sexo; ardência ou dor ao urinar. Nos homens, os sintomas são: ardência ou dor ao urinar; saída de corrimento purulento pela uretra; dor nos testículos; inchaço do saco escrotal; proctite.

PREVENÇÃO:

· Utilizar preservativo de maneira correta. Sempre camisinha masculina ou feminina todo vez que for realizar um ato sexual.
· Limitar o número de parceiros sexuais. possuir múltiplos parceiros de sexo aumenta o risco de contrair as doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a clamídia.
· Realizar exames de rotina regularmente. Se o paciente for sexualmente ativo, principalmente se possui inúmeros parceiros sexuais, é importante manter uma freqüência dos exames de rotina que diagnosticam as doenças sexualmente transmissíveis, tais como a clamídia.
· Evitar a lavagem interna. É importante ressaltar as mulheres que a lavagem interna deve ser evitada, isso porque o ato minimiza o número de bactérias benéficas presentes na vagina, podendo aumentar as chances de infecção.

TRATAMENTO:

 Em geral, o tratamento para clamídia é feito com antibióticos, incluindo tetraciclinas, azitromicina ou eritromicina.


4-   DANOVANOSE:

A donovanose é uma doença causada pela bactéria Calymmatobacterium granulomatis (Donovania granulomatis). É uma doença caracterizada pela presença de feridas genitais nos homens ou mulheres, que aumentam de tamanho e apresentam sangramento fácil, as feridas são indolores e apresentam base limpa e bordas bem demarcadas. A donovanose também é conhecida por granuloma inguinal ou granuloma venéreo.
Modo de Transmissão:

Provavelmente por contato direto com lesões, durante a atividade sexual. Entretanto, esse ainda é assunto controvertido. A ocorrência em crianças e pessoas sexualmente inativas e a variedade da doença em parceiros sexuais de pacientes com lesões abertas são dados que se contrapõem ao estabelecimento definitivo da transmissão sexual exclusiva da doença. O período de incubação da DST varia Entre 3 dias a 6 meses.

PREVENÇÃO:

Para prevenir a contaminação, é necessário o uso do preservativo em qualquer relação sexual, seja vaginal, oral ou anal. Porém, a prevenção só será eficaz se a área infectada estiver coberta ou protegida pela camisinha. Se houver contato com uma ferida aberta, a donovanose pode ser transmitida.Evitar o contato íntimo enquanto ainda existirem sintomas da doença é primordial para a prevenção da donovanose. Realizar o auto-exame dos órgãos genitais, observando se o cheiro, cor, aparência e pele possuem alguma anormalidade, ajudam a identificar mais rápido a existência da donovanose e fazer a intervenção médica da forma mais breve possível.

Tratamento para donovanose:

O tratamento da donovanose pode ser feito com á toma de antibióticos como:
Doxiciclina, no mínimo 3 semanas ou Sulfametoxazol/trimetroprim, no mínimo 3 semanas ou Ciprofloxacina até a cura ou Tianfenicol granulado até a cura ou Eritromicina, no mínimo 3 semanas. As lesões muito extensas podem ser removidas através de cirurgias. Após o tratamento é necessário fazer exames regulares, para certificação da cura. O uso de preservativos durante as relações é o melhor meio de prevenção desta doença.

BACTERIAS:


5- Condiloma acuminado (HPV)

O condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma DST causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e no ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito de rotina por todas as mulheres.
Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é recomendável procurar serviços de saúde para consultas periodicamente.

Sinais e Sintomas

A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões também podem aparecer na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.

Formas de contágio:

A principal forma de transmissão desse vírus é pela via sexual, que inclui o contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, a infecção pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Para a transmissão, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas, mas quando a verruga é visível, o risco de transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a relação sexual geralmente impede a transmissão do vírus, que também pode ser transmitido para o bebê durante o parto.



Tratamento:

Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.

6- Vírus Do Papiloma Humano


O vírus do papiloma humano (VPH ou HPV, do inglês human papiloma virus) é um vírus que infecta os queratinócitos da pele ou mucosas, e possui mais de 200 variações diferentes. A maioria dos subtipos está associada a lesões benignas, tais como verrugas, mas certos tipos são frequentemente encontrados em determinadas neoplasias como o cancro do colo do útero, do qual se estima que sejam responsáveis por mais de 90% de todos os casos verificados.
Sinais e Sintomas

O tipo e gravidade dos sintomas dependem do "tipo" de vírus do HPV, e do local de infecção. A principal destrinça feita entre as variantes do vírus distribui-os por duas categorias: os que infectam as superfícies cutâneas em geral, e os que infectam a região genital. Seja qual for a região afetada, na maior parte dos casos a infecção é assintomática e resolve-se espontaneamente sem deixar seqüelas. Alguns tipos de vírus, contudo, e em especial os que afetam a área genital, podem causar alterações que vão desde lesões benignas a câncer.

Formas de contágio

A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, sendo a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente. Estima-se que 25 a 50% da população feminina mundial esteja infectada, e que 75% das mulheres contraiam a infecção durante algum período das suas vidas. A maioria das situações não apresenta sintomas clínicos, mas algumas desenvolverão alterações que podem evoluir paracancro. O exame de rastreio para diagnóstico destas alterações é a citologia cervical ou Papanicolau. A infecção também pode ocorrer no homem e, embora as manifestações clínicas sejam menos frequentes do que na mulher, estima-se que 50% da população masculina esteja infectada pelo virus.

Tratamento

O tratamento é demorado e depende das técnicas aplicadas2 . Apesar de em vários casos haver recaída, é comum em outros casos, principalmente se diagnosticado a tempo, a cura3 e a eliminação do vírus do organismo.4 As estratégias de prevenção são similares às das restantes DSTs, passando sobretudo por evitar comportamentos de risco. Existe no mercado mais de um tipo de vacina contra o HPV, que previnem a infecção por alguns dos subtipos mais frequentes de HPV, encontrando-se em discussão a sua inclusão nos planos nacionais de vacinação de diversos países.

7- Hepatite B

A hepatite B é a irritação e inchaço (inflamação) do fígado devido à infecção pelo vírus da hepatite B (HBV).

Sinais e Sintomas

Logo que uma pessoa é infectada com o vírus da hepatite B:
·         Ela pode não apresentar sintoma algum
·         Pode sentir-se doente por alguns dias ou semanas
·         Pode sentir-se muito doente (chamada hepatite fulminante)
Se o corpo for capaz de lutar contra a hepatite B, quaisquer sintomas que apareçam deverão sumir em algumas semanas ou meses.
Algumas pessoas não conseguem se livrar completamente da infecção da hepatite B. Nesse caso, é chamada de hepatite B crônica.
Formas de contágio

A infecção por hepatite B pode ser transmitida pelo contato com o sangue, sêmen, fluidos vaginais e outros fluidos corporais de alguém que já tem infecção por hepatite B.

Tratamento

A hepatite aguda não precisa de outro tratamento além do monitoramento cuidadoso do fígado e de outras funções do corpo com exames de sangue. O paciente precisa descansar bastante, beber muito líquido e se alimentar de forma saudável. Raramente se desenvolve insuficiência hepática, mas se for o caso, talvez seja necessário fazer transplante de fígado. O transplante de fígado é a única maneira de garantir a cura em alguns casos.
Alguns pacientes com hepatite crônica podem ser tratados com medicamentos antivirais ou com um medicamento chamado interferonpeguilado. Esses medicamentos conseguem reduzir ou eliminar a hepatite B do sangue e reduzir o risco de cirrose e câncer no fígado. O transplante serve para tratar graves lesões no fígado causadas pela hepatite B crônica.
Pacientes com hepatite crônica devem evitar bebidas alcoólicas e sempre verificar com o médico ou enfermeiro antes de tomar qualquer medicamento de venda livre ou suplementos à base de ervas. O que inclui até mesmo medicamentos como paracetamol, aspirina ou ibuprofeno.

8- AIDS/SIDA

Aids é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.
Sinais e Sintomas

Os primeiros fenômenos observáveis para Aids são fraqueza, febre, emagrecimento, diarréiaprolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarréia e dificuldades no desenvolvimento. Fase sintomática inicial da Aids: candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, diarréia, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.
Infecção aguda da Aids: sintomas de infecção viral como febre, afecções dos gânglios linfáticos, faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.

Formas de contágio

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais

Tratamento

A Aids não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/Aids, o paciente terá acesso ao tratamento anti-retroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente com Aids, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços.

9- Herpes genital

O herpes genital é uma infecção viral transmitida sexualmente que afeta a pele ou as membranas mucosas dos genitais

Sinais e Sintomas

Muitas pessoas com infecção por HSV-2 nunca têm lesões, ou apresentam sintomas muito moderados que nem se notam ou se confundem com mordidas de insetos ou outro problema de pele.
Se ocorrerem sinais e sintomas durante a primeira crise, eles podem ser muito graves. A primeira crise normalmente acontece dentro de 2 semanas após a infecção.
Os sistemas generalizados ou do corpo inteiro (sistêmicos) podem incluir:
·         Diminuição do apetite
·         Febre
·         Mal-estar geral
·         Dores musculares na parte inferior das costas, nádegas, coxas ou joelhos
Os sintomas genitais incluem a aparição de pequenas bolhas doloridas cheias de fluido transparente ou cor de palha. Elas normalmente se encontram:
·         Em mulheres: nos lábios externos da vagina, na vagina, no cérvix, ao redor do ânus e nas coxas ou nádegas
·         Em homens: no pênis, no escroto, ao redor do ânus, nas coxas ou nádegas
·         Em ambos os sexos: na língua, na boca, nos olhos, nas gengivas, nos lábios, nos dedos e em outras partes do corpo
·         Antes que as bolhas apareçam, a pessoa pode sentir a pele formigando, queimando, coçando ou pode sentir dor no local onde as bolhas vão aparecer
·         Quando as bolhas se rompem, deixam úlceras rasas muito dolorosas. Essas úlceras podem formar crostas e curar-se lentamente em 7 a 14 dias ou mais
Outros sintomas que podem ocorrer incluem:
·         Linfonodos aumentados e sensíveis na virilha durante uma crise
·         Dor ao urinar
·         As mulheres podem ter corrimento vaginal ou, ocasionalmente, não podem esvaziar a bexiga e precisam de um cateter urinário
Uma segunda crise pode aparecer semanas ou meses depois da primeira. Essa crise é quase sempre menos grave e de menor duração que a primeira. Com o tempo, o número de crises pode diminuir.
Uma vez que uma pessoa é infectada, no entanto, o vírus se esconde nas células nervosas e permanece no corpo. O vírus pode permanecer "dormente" (adormecido) por um longo período (chamado de latência).
A infecção pode se reativar ou piorar a qualquer momento. As situações que podem ativar infecções latentes e iniciar uma crise incluem:
·         Fadiga
·         Irritação genital
·         Menstruação
·         Estresse físico ou emocional
·         Trauma
Os ataques podem acontecer com pouca frequência, como uma vez por ano, ou com tanta frequência que os sintomas parecem ser contínuos. As infecções recorrentes em homens normalmente são mais moderadas e duram menos que nas mulheres.

Formas de contágio

O vírus do herpes simples (HSV) é transmitido de uma pessoa a outra durante o contato sexual. Você pode se infectar com herpes quando a pele, a vagina, o pênis ou a boca entrarem em contato com os de uma pessoa que já tenha herpes.
O herpes é mais comumente transmitido pelo contato com a pele de uma pessoa infectada que tem lesões visíveis, bolhas ou erupções (uma crise ativa), mas você também pode contrair herpes pelo contato com a pele de uma pessoa infectada quando NÃO há lesões visíveis (e a pessoa pode nem saber que está infectada) ou pelo contato com os fluidos da boca (saliva) ou da vagina de uma pessoa infectada.
Como o vírus pode ser transmitido mesmo quando não há sintomas ou lesões presentes, um parceiro sexual que tenha sido infectado com herpes no passado, mas que não tem lesões ativas de herpes, pode transmitir a infecção a outras pessoas.

Tratamento

O herpes genital não pode ser curado. No entanto, os medicamentos antivirais podem aliviar a dor e o desconforto durante uma crise, curando as lesões com maior rapidez. Essas drogas parecem ajudar mais durante os primeiros ataques do que nos seguintes. Os medicamentos usados para tratar o herpes incluem aciclovir, famciclovir e valaciclovir.
Para crises recorrentes, comece a tomar o medicamento assim que o formigamento, a queimação ou a coceira começar, ou assim que você notar o aparecimento de bolhas.
As pessoas que têm muitas crises podem tomar esses medicamentos diariamente durante um tempo. Isso pode ajudar a evitar crises e a diminuir sua duração. Isso também pode diminuir a chance de transmitir herpes para outra pessoa.
Mulheres grávidas podem receber tratamento contra herpes durante o último mês de gestação para diminuir as chances de ter uma crise no momento do parto. Se houver uma crise no momento do parto, será recomendada uma cesariana para diminuir a possibilidade de infecção do bebê.

FUNGOS:
10- Candidíase:
Doença causada pelos fungos Candida albicans, que se desenvolvem num local quente e húmido da vagina.O Candida e muitos outros germes ou micro-organismos habitam normalmente a vagina em estado de equilíbrio

SINTOMAS

 Secreção branca que varia de levemente líquida a grossa e encorpada (similar ao queijo cottage)
  Dor na relação sexual
  Dor ao urinar
  Inchaço e vermelhidão da vulva
  Coceira e queimação na vagina e nos lábios vaginais
TRANSMISSÃO:
Contacto sexual ou proliferação do fungo.
PREVENÇÃO:
 Evite hidratação persistente e excessiva na região genital optando por roupas íntimas ou meias-calças com forro de algodão e calças largas. Evite usar roupas de banho ou roupas para exercícios por períodos longos e lave-as após o uso.
11- Tinea cruris (micose na virilha)
As micoses superficiais da pele são chamadas de dermatofitoses ou tinea. Os fungos dermatófitos, isto é, que provocam dermatofitoses, são os dos gêneros Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton.
Sintomas: Os principais sintomas da micose na virilha são coceira e vermelhidão local, chamada de rash. A área inflamada pode apresentar alguma ardência, tornando incômodo o uso de certos ipos de roupa interior.

Contagio:

transmitida por fômites, como toalhas, lençóis ou roupas contaminadas com o fungo. A micose na virilha também pode ocorrer como auto-contaminação pela micose dos pés (frieira). O paciente após mexer nos pés, pode ter suas mãos contaminadas com o fungo, levando-os até a região da virilha. Ter relações sexuais com uma pessoa infectada também é uma forma de contágio.

Prevenção:
 Mantenha a pele e os pés limpos e secos.
  Lave o cabelo regularmente, principalmente após cortar o cabelo.
  Não compartilhe roupas, toalhas, escovas de cabelo, pentes, adereços de cabeça e outros objetos pessoais. Esses objetos devem ser completamente limpos e secos após o uso.
  Use sandálias ou sapatos em academias, vestiários e piscinas.
  Evite tocar em animais domésticos com manchas sem pelos.



Protozoários

12- Tricomoníase:


Tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo parasitaTrichomonasvaginalis.É encontrada em todo mundo, sendo que o maior número de casos é observado em mulheres norte-americas de 16 a 35 anos de idade, mas pode ser transmitida a homens também só que a infecção geralmente não causa sintomas nos homens e desaparece por si só em algumas semanas.

TRANSMISSÃO

O Trichomonasvaginalis é disseminado através do contato sexual com um parceiro infectado. Isso inclui a relação pênis-vagina ou contato vulva-vulva. O parasita não sobrevive na boca ou no reto.

PREVENÇÃO:

A prevenção é feita a partir da repudio de pele com pele na hora do ato sexual, ou seja, através do uso de preservativos, tanto masculinos como femininos. Além desse método preventivos é preciso fazer acompanhamento regular com o medico ginecologista, pois quanto antes identificar e remediar a infecção, melhor é para a pessoa.
Sintomas e tratamentos
Nas mulheres, um exame pélvico mostra manchas vermelhas na parede vaginal ou cérvix. Uma análise a fresco (exame microscópico de corrimento) pode mostrar sinais de inflamação ou organismos causadores de infecção nos fluídos vaginais. Um esfregaço de Papanicolau também pode diagnosticar a condição.
A doença pode ser difícil de ser diagnosticada nos homens. Os homens são tratados se a infecção for diagnosticada em qualquer um de seus parceiros sexuais. Eles também podem ser tratados se apresentarem sintomas contínuos de queimação ou coceira na uretra apesar do tratamento para gonorreia e clamídia.













Um comentário:

  1. Ervas naturais curaram tantas doenças que
    drogas e injeção Não pode curar. Eu vi o ótimo
    importância das ervas naturais e do maravilhoso
    trabalho que eles fizeram na vida das pessoas. Eu leio
    depoimentos das pessoas on-line sobre como eles eram
    curado do HIV, Hepatite B, diabéticos etc por DR JOHN
    fitoterapia, então eu decidi entrar em contato
    o médico porque eu sei que a natureza tem o poder
    para curar qualquer coisa. Eu fui diagnosticado com hepatite B para o
    últimos 2 anos, mas DR JOHN me curou com sua
    ervas e eu me referi a minha tia e seu marido para
    ele imediatamente porque ambos eram
    sofrendo de herpes, mas para Deus seja a glória,
    Eles foram curados também. Eu sei que é difícil de acreditar, mas
    Sou um testemunho vivo. Não há mal tentando
    ervas. Ele também é um conjurador de feitiços, ele lançou feitiços para
    restaurar casamentos quebrados e ele deu boa sorte
    feitiços para prosperar e se destacar na vida. Entre em contato com DR JOHN por e-mail drjohnsoco@outlook.com, telefone whatsApp / + 2348078351159

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