DOENÇAS
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS CAUSADAS POR VÍRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS E PROTOZOÁRIOS
VÍRUS:
1- CANCRO
MOLE:
O cancro mole é também
conhecido pelos nomes cancróide, cancro venéreo e, popularmente, cavalo. É uma
doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Haemophilus
ducreyi ocorrendo, mais freqüentemente, em pacientes do sexo masculino,
entre vinte e trinta anos de idade. É uma Dst que causa Ulceração (ferida)
dolorosa, com a base mole, hiperemiada (avermelhada), com fundo purulento e de
forma irregular que compromete principalmente a genitália externa mas pode
comprometer também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta.
TRANSMISSÃO
DO CANCRO MOLE:
A doença é transmitida
através de relação sexual sem proteção, seja vaginal, oral ou anal. A
permanência da doença pode aumentar a probabilidade de contágio do vírus HIV.
O período de incubação do Cancro Mole demora de 02 a 05 dias,
aparecendo no glande do pênis, escroto ou lateral do pênis do homem, lábios
menores ou maiores da vulva feminina. Normalmente nas mulheres os sintomas são
menores que nos homens. Para diagnosticar o cancro mole, são feitas
análises clínicas e exames com o material secretado.
TRATAMENTO:
Para tratamento, é
considerado o uso de fármacos, higiene local e aplicações de compressas com
permanganato de potássio diluído ou água boricada. Caso haja inflamações purulentas,
o líquido é retirado cirurgicamente. O paciente deve ser acompanhado por cerca
de três meses, a fim de verificar se a cura foi efetiva.Se a mulher estiver
grávida, há um tratamento específico. As relações sexuais
devem ser suspensas até o término do tratamento.
PREVENÇÃO:
Sempre utilizar
preservativo durante a realização do ato sexual. Manter boa higiene genital
antes e após a relação sexual. Estar atento a dores, corrimento, odores
desagradáveis e lesões na região genital do parceiro. Ao notar
estes sinais no próprio corpo, buscar atendimento médico e informar o
parceiro.
2- GONORRÉIA:
A gonorréia é também
conhecida pelos nomes: blenorragia, uretrite gonocócica, esquentamento,
corrimento, escorrimento e pingadeira. É uma doença causada pela bactéria Neisseria
gonorrhoeae, que afeta, principalmente, a uretra, tanto de homens quanto
de mulheres.
TRANSMISSÃO DA GONORRÉIA:
A gonorréia é causada pela
bactéria Neisseria gonorrhoeae. Qualquer indivíduo que pratique qualquer
tipo de sexo pode contrair a gonorréia. A infecção pode ser transmitida por
contato oral, vaginal, peniano ou anal, no parto normal,
se a mãe estiver infectada, compartilhando brinquedos e vibradores do sexo com
um indivíduo contaminado sem lavá-los ou cobrir com um preservativo em cada
uso. A bactéria cresce em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo o canal
que leva a urina para fora do corpo (uretra). Em mulheres, a bactéria pode ser
encontrada no sistema reprodutor (que inclui as trompas de falópio, o útero e o
colo do útero). A bactéria pode se desenvolver até mesmo nos olhos, além de
Mulheres grávidas com gonorréia podem perder o feto. O intervalo de tempo entre
a contaminação e o surgimento dos sintomas e o período de incubação é curto, de
5 a 10 dias, excepcionalmente podendo alcançar 10 dias, em casos extremamente
raros pode chegar a 30 dias.
Você está mais propenso a
desenvolver a gonorréia, se:
· Tiver
vários parceiros sexuais
· Tiver
um parceiro com histórico de qualquer infecção sexualmente transmissível
· Não
usar camisinha durante o ato sexual
PREVENÇÃO:
Não ter relações sexuais
(abstinência) é o único método absoluto para evitar a gonorréia; Ter uma
relação sexual monogâmica com um indivíduo comprovadamente sem DSTs pode
reduzir os riscos; Educação sexual Informando-se sobre os modos de
contágio da doença; Uso de preservativo em todas as relações sexuais. Evitar
ter muitos parceiros sexuais; Consultar um ginecologista periodicamente
(no caso das mulheres) ou um urologista (no caso dos homens); Controle regular
e sistemático em caso de relações sexuais com inúmeros parceiros, mesmo na
ausência de sintomas (lembre-se que a doença pode ser assintomática); Evite
relações sexuais com pessoas que tenham sintomas de doenças venéreas ou algum
outro sintoma desconhecido; Evite relações sexuais com desconhecidos.
Tratamento:
A penicilina benzatina
usada no passado já não mata mais a Neisseria gonorrheae, porque a
automedicação foi selecionando cepas cada vez mais resistentes. Por isso,
atualmente, utilizamos a azitromicina e uma série de outros antibióticos, mas
damos preferência às medicações ministradas em doses únicas assistidas, ou
seja, o paciente toma o remédio na frente do médico; O tratamento da gonorreia
é simples, barato e está disponível gratuitamente na maioria dos postos de
saúde.
3- CLAMÍDIA:
A clamídia é uma doença
infecto-contagiosa que pode atingir homens e mulheres sexualmente ativos, nas
mulheres pode se manifestar de forma assintomática.
O agente transmissor é
a bactéria Chlamydia trachomatis. Ela atinge a uretra e outros órgãos
genitais conferindo ardor, dor ao urinar, aumento do número de
micções e, em alguns casos, corrimento translúcido, principalmente ao
amanhecer. Este pode se apresentar abundante e com pus, em alguns casos mais
raros.
TRANSMISSÃO:
Esta é uma
DST transmitida em relações sem o uso de preservativos com parceiro
portador, por meio das vias anal, vaginal ou oral. O período de
incubação é de aproximadamente 15 dias entre a relação sexual e o
aparecimento dos sintomas. Durante este período, o portador já pode ser capaz
de transmitir a doença. Não há registro de casos de clamídia congênita
(transmissão vertical, da mulher grávida para o feto). Entretanto, mães
infectadas podem contaminar seus filhos no momento do parto, que podem contrair
conjuntivite (oftalmia neonatal) ou até pneumonia. Partos prematuros podem
ocorrer. Nas mulheres, os principais sintomas da clamídia são: corrimento
vaginal; sangramento vaginal; dor abdominal; dor durante o sexo; ardência ou
dor ao urinar. Nos homens, os sintomas são: ardência ou dor ao urinar; saída de
corrimento purulento pela uretra; dor nos testículos; inchaço do saco escrotal;
proctite.
PREVENÇÃO:
· Utilizar
preservativo de maneira correta. Sempre camisinha masculina ou feminina todo
vez que for realizar um ato sexual.
· Limitar o número de
parceiros sexuais. possuir múltiplos parceiros de sexo aumenta o risco de
contrair as doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a clamídia.
· Realizar exames de
rotina regularmente. Se o paciente for sexualmente ativo, principalmente se
possui inúmeros parceiros sexuais, é importante manter uma freqüência dos
exames de rotina que diagnosticam as doenças sexualmente transmissíveis, tais como
a clamídia.
· Evitar a lavagem
interna. É importante ressaltar as mulheres que a lavagem interna deve ser
evitada, isso porque o ato minimiza o número de bactérias benéficas presentes
na vagina, podendo aumentar as chances de infecção.
TRATAMENTO:
Em geral, o
tratamento para clamídia é feito com antibióticos, incluindo tetraciclinas,
azitromicina ou eritromicina.
4- DANOVANOSE :
A donovanose é uma doença
causada pela bactéria Calymmatobacterium granulomatis (Donovania
granulomatis). É uma doença caracterizada pela presença de feridas genitais nos
homens ou mulheres, que aumentam de tamanho e apresentam sangramento fácil, as
feridas são indolores e apresentam base limpa e bordas bem demarcadas. A
donovanose também é conhecida por granuloma inguinal ou granuloma venéreo.
Modo de Transmissão:
Provavelmente por contato
direto com lesões, durante a atividade sexual. Entretanto, esse ainda é assunto
controvertido. A ocorrência em crianças e pessoas sexualmente inativas e a
variedade da doença em parceiros sexuais de pacientes com lesões abertas são
dados que se contrapõem ao estabelecimento definitivo da transmissão sexual
exclusiva da doença. O período de incubação da DST varia Entre 3 dias a 6 meses.
PREVENÇÃO:
Para prevenir a
contaminação, é necessário o uso do preservativo em qualquer relação sexual,
seja vaginal, oral ou anal. Porém, a prevenção só será eficaz se a área
infectada estiver coberta ou protegida pela camisinha. Se houver contato com
uma ferida aberta, a donovanose pode ser transmitida.Evitar o contato íntimo
enquanto ainda existirem sintomas da doença é primordial para a prevenção da
donovanose. Realizar o auto-exame dos órgãos genitais, observando se o cheiro,
cor, aparência e pele possuem alguma anormalidade, ajudam a identificar mais rápido
a existência da donovanose e fazer a intervenção médica da forma mais breve
possível.
Tratamento para donovanose:
O tratamento da donovanose
pode ser feito com á toma de antibióticos como:
Doxiciclina, no mínimo 3
semanas ou Sulfametoxazol/trimetroprim, no mínimo 3 semanas
ou Ciprofloxacina até a cura ou Tianfenicol granulado até a cura
ou Eritromicina, no mínimo 3 semanas. As lesões muito extensas podem
ser removidas através de cirurgias. Após o tratamento é necessário fazer
exames regulares, para certificação da cura. O uso de preservativos durante as
relações é o melhor meio de prevenção desta doença.
BACTERIAS :
5- Condiloma
acuminado (HPV)
O condiloma acuminado,
conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de
crista, é uma DST causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem
mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente
no colo do útero e no ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem
sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o
Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser
feito de rotina por todas as mulheres.
Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é recomendável procurar serviços de saúde para consultas periodicamente.
Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é recomendável procurar serviços de saúde para consultas periodicamente.
Sinais e Sintomas
A infecção pelo HPV
normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na
cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais
comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões
também podem aparecer na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher
podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.
Formas de contágio :
A principal forma de
transmissão desse vírus é pela via sexual, que inclui o contato oral-genital,
genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, a infecção pode ocorrer
mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Para a transmissão, a pessoa
infectada não precisa apresentar sintomas, mas quando a verruga é visível, o
risco de transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante
a relação sexual geralmente impede a transmissão do vírus, que também pode ser
transmitido para o bebê durante o parto.
Tratamento :
Na presença de qualquer
sinal ou sintoma dessa DST, é recomendado procurar um profissional de saúde,
para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
6- Vírus Do Papiloma Humano
O vírus do papiloma
humano (VPH ou HPV, do inglês human papiloma virus) é
um vírus que infecta os queratinócitos da pele ou mucosas, e possui mais de 200 variações
diferentes. A maioria dos subtipos está associada a lesões benignas, tais
como verrugas, mas certos tipos são frequentemente
encontrados em determinadas neoplasias como o cancro do colo do útero,
do qual se estima que sejam responsáveis por mais de 90% de todos os casos
verificados.
Sinais e Sintomas
O tipo e gravidade dos
sintomas dependem do "tipo" de vírus do HPV, e do local de infecção.
A principal destrinça feita entre as variantes do vírus distribui-os por duas
categorias: os que infectam as superfícies cutâneas em geral, e os que infectam
a região genital. Seja qual for a região afetada, na maior parte dos casos a
infecção é assintomática e resolve-se espontaneamente sem deixar seqüelas.
Alguns tipos de vírus, contudo, e em especial os que afetam a área genital,
podem causar alterações que vão desde lesões benignas a câncer.
Formas de contágio
A principal forma de
transmissão do HPV é por via sexual, sendo a doença
sexualmente transmissível (DST) mais frequente. Estima-se que
25 a 50% da população feminina mundial esteja infectada, e que 75% das mulheres contraiam a
infecção durante algum período das suas vidas. A maioria das situações não
apresenta sintomas clínicos, mas algumas desenvolverão
alterações que podem evoluir paracancro. O exame de rastreio para diagnóstico destas
alterações é a citologia cervical ou Papanicolau. A infecção também pode ocorrer no
homem e, embora as manifestações clínicas sejam menos frequentes do que na
mulher, estima-se que 50% da população masculina esteja infectada pelo virus.
Tratamento
O tratamento é demorado e
depende das técnicas aplicadas2 . Apesar de em vários casos haver recaída, é comum em outros casos, principalmente
se diagnosticado a tempo, a cura3 e a eliminação do vírus do organismo.4 As estratégias de prevenção são similares
às das restantes DSTs,
passando sobretudo por evitar comportamentos de risco. Existe no mercado mais
de um tipo de vacina contra o HPV,
que previnem a infecção por alguns dos subtipos mais frequentes de HPV,
encontrando-se em discussão a sua inclusão nos planos nacionais de vacinação de
diversos países.
7- Hepatite
B
A hepatite B é a irritação
e inchaço (inflamação) do fígado devido à infecção pelo vírus da hepatite B
(HBV).
Sinais e Sintomas
Logo que uma pessoa é
infectada com o vírus da hepatite B:
· Ela
pode não apresentar sintoma algum
· Pode
sentir-se doente por alguns dias ou semanas
· Pode
sentir-se muito doente (chamada hepatite fulminante)
Se o corpo for capaz de
lutar contra a hepatite B, quaisquer sintomas que apareçam deverão sumir em
algumas semanas ou meses.
Algumas pessoas não
conseguem se livrar completamente da infecção da hepatite B. Nesse caso, é
chamada de hepatite B crônica.
Formas de contágio
A infecção por hepatite B
pode ser transmitida pelo contato com o sangue, sêmen, fluidos vaginais e
outros fluidos corporais de alguém que já tem infecção por hepatite B.
Tratamento
A hepatite aguda não
precisa de outro tratamento além do monitoramento cuidadoso do fígado e de
outras funções do corpo com exames de sangue. O paciente precisa descansar
bastante, beber muito líquido e se alimentar de forma saudável. Raramente
se desenvolve insuficiência hepática, mas se for o caso, talvez seja necessário
fazer transplante de fígado. O transplante de fígado é a única maneira de
garantir a cura em alguns casos.
Alguns pacientes com
hepatite crônica podem ser tratados com medicamentos antivirais ou com um
medicamento chamado interferonpeguilado. Esses medicamentos conseguem reduzir
ou eliminar a hepatite B do sangue e reduzir o risco de cirrose e câncer no
fígado. O transplante serve para tratar graves lesões no fígado causadas pela
hepatite B crônica.
Pacientes com hepatite
crônica devem evitar bebidas alcoólicas e sempre verificar com o médico ou
enfermeiro antes de tomar qualquer medicamento de venda livre ou suplementos à
base de ervas. O que inclui até mesmo medicamentos como paracetamol, aspirina
ou ibuprofeno.
8- AIDS/SIDA
Aids é uma doença que
ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos
(linfócitos T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas
da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas
numa mesma região) e sua gravidade.
Sinais e Sintomas
Os primeiros fenômenos
observáveis para Aids são fraqueza, febre, emagrecimento, diarréiaprolongada
sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são
problemas nos pulmões, diarréia e dificuldades no desenvolvimento. Fase
sintomática inicial da Aids: candidíase oral, sensação constante de cansaço,
aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, diarréia, febre,
fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.
Infecção aguda da Aids:
sintomas de infecção viral como febre, afecções dos gânglios linfáticos,
faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que
desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos
genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça;
sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.
Formas de contágio
O HIV pode ser transmitido
pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de
sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da
Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo
em todas as relações sexuais
Tratamento
A Aids não tem cura, mas
os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo
Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/Aids,
o paciente terá acesso ao tratamento anti-retroviral. Os objetivos do tratamento
são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente com Aids,
pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O
atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços.
9- Herpes
genital
O herpes genital é uma
infecção viral transmitida sexualmente que afeta a pele ou as membranas mucosas
dos genitais
Sinais e Sintomas
Muitas pessoas com
infecção por HSV-2 nunca têm lesões, ou apresentam sintomas muito moderados que
nem se notam ou se confundem com mordidas de insetos ou outro problema de pele.
Se ocorrerem sinais e
sintomas durante a primeira crise, eles podem ser muito graves. A primeira
crise normalmente acontece dentro de 2 semanas após a infecção.
Os sistemas generalizados
ou do corpo inteiro (sistêmicos) podem incluir:
· Diminuição
do apetite
· Febre
· Mal-estar
geral
· Dores
musculares na parte inferior das costas, nádegas, coxas ou joelhos
Os sintomas genitais
incluem a aparição de pequenas bolhas doloridas cheias de fluido transparente
ou cor de palha. Elas normalmente se encontram:
· Em
mulheres: nos lábios externos da vagina, na vagina, no cérvix, ao redor do ânus
e nas coxas ou nádegas
· Em
homens: no pênis, no escroto, ao redor do ânus, nas coxas ou nádegas
· Em
ambos os sexos: na língua, na boca, nos olhos, nas gengivas, nos lábios, nos
dedos e em outras partes do corpo
· Antes
que as bolhas apareçam, a pessoa pode sentir a pele formigando, queimando,
coçando ou pode sentir dor no local onde as bolhas vão aparecer
· Quando
as bolhas se rompem, deixam úlceras rasas
muito dolorosas. Essas úlceras podem formar crostas e curar-se lentamente em 7
a 14 dias ou mais
Outros sintomas que podem
ocorrer incluem:
· Linfonodos
aumentados e sensíveis na virilha durante uma crise
· Dor
ao urinar
· As
mulheres podem ter corrimento vaginal ou, ocasionalmente, não
podem esvaziar a bexiga e precisam de um cateter urinário
Uma segunda crise pode
aparecer semanas ou meses depois da primeira. Essa crise é quase sempre menos
grave e de menor duração que a primeira. Com o tempo, o número de crises pode
diminuir.
Uma vez que uma pessoa é
infectada, no entanto, o vírus se esconde nas células nervosas e permanece no
corpo. O vírus pode permanecer "dormente" (adormecido) por um longo
período (chamado de latência).
A infecção pode se
reativar ou piorar a qualquer momento. As situações que podem ativar infecções
latentes e iniciar uma crise incluem:
· Fadiga
· Irritação
genital
· Menstruação
· Estresse
físico ou emocional
· Trauma
Os ataques podem acontecer
com pouca frequência, como uma vez por ano, ou com tanta frequência que os
sintomas parecem ser contínuos. As infecções recorrentes em homens normalmente
são mais moderadas e duram menos que nas mulheres.
Formas de contágio
O vírus do herpes simples
(HSV) é transmitido de uma pessoa a outra durante o contato sexual. Você pode
se infectar com herpes quando a pele, a vagina, o pênis ou a boca entrarem em
contato com os de uma pessoa que já tenha herpes.
O herpes é mais comumente
transmitido pelo contato com a pele de uma pessoa infectada que tem lesões
visíveis, bolhas ou erupções (uma crise ativa), mas você também pode contrair
herpes pelo contato com a pele de uma pessoa infectada quando NÃO há lesões
visíveis (e a pessoa pode nem saber que está infectada) ou pelo contato com os
fluidos da boca (saliva) ou da vagina de uma pessoa infectada.
Como o vírus pode ser
transmitido mesmo quando não há sintomas ou lesões presentes, um parceiro
sexual que tenha sido infectado com herpes no passado, mas que não tem lesões
ativas de herpes, pode transmitir a infecção a outras pessoas.
Tratamento
O herpes genital não pode
ser curado. No entanto, os medicamentos antivirais podem aliviar a dor e o
desconforto durante uma crise, curando as lesões com maior rapidez. Essas
drogas parecem ajudar mais durante os primeiros ataques do que nos seguintes.
Os medicamentos usados para tratar o herpes incluem aciclovir, famciclovir e
valaciclovir.
Para crises recorrentes,
comece a tomar o medicamento assim que o formigamento, a queimação ou a coceira
começar, ou assim que você notar o aparecimento de bolhas.
As pessoas que têm muitas
crises podem tomar esses medicamentos diariamente durante um tempo. Isso pode
ajudar a evitar crises e a diminuir sua duração. Isso também pode diminuir a
chance de transmitir herpes para outra pessoa.
Mulheres grávidas podem
receber tratamento contra herpes durante o último mês de gestação para diminuir
as chances de ter uma crise no momento do parto. Se houver uma crise no momento
do parto, será recomendada uma cesariana para diminuir a possibilidade de
infecção do bebê.
FUNGOS:
10- Candidíase:
Doença causada pelos
fungos Candida albicans, que se desenvolvem num local quente e húmido da
vagina.O Candida e muitos outros germes ou micro-organismos habitam
normalmente a vagina em estado de equilíbrio
SINTOMAS
Secreção branca que varia
de levemente líquida a grossa e encorpada (similar ao queijo cottage)
Dor na relação sexual
Dor ao urinar
Inchaço e vermelhidão da vulva
Coceira e queimação na vagina e nos lábios
vaginais
TRANSMISSÃO:
Contacto
sexual ou proliferação do fungo.
PREVENÇÃO:
Evite hidratação
persistente e excessiva na região genital optando por roupas íntimas ou
meias-calças com forro de algodão e calças largas. Evite usar roupas de banho
ou roupas para exercícios por períodos longos e lave-as após o uso.
11- Tinea cruris (micose na
virilha)
As micoses superficiais da
pele são chamadas de dermatofitoses ou tinea. Os fungos dermatófitos, isto é,
que provocam dermatofitoses, são os dos gêneros Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton.
Sintomas: Os principais sintomas
da micose na virilha são coceira e vermelhidão local, chamada de rash. A área
inflamada pode apresentar alguma ardência, tornando incômodo o uso de certos
ipos de roupa interior.
Contagio:
transmitida por fômites, como toalhas, lençóis ou roupas contaminadas com o fungo. A micose na virilha também pode ocorrer como auto-contaminação pela micose dos pés (frieira). O paciente após mexer nos pés, pode ter suas mãos contaminadas com o fungo, levando-os até a região da virilha. Ter relações sexuais com uma pessoa infectada também é uma forma de contágio.
Prevenção:
Mantenha a pele e os pés limpos e secos.
Lave o cabelo regularmente, principalmente
após cortar o cabelo.
Não compartilhe roupas, toalhas, escovas de
cabelo, pentes, adereços de cabeça e outros objetos pessoais. Esses objetos
devem ser completamente limpos e secos após o uso.
Use sandálias ou sapatos em academias,
vestiários e piscinas.
Evite tocar em animais domésticos com manchas
sem pelos.
Protozoários
12- Tricomoníase :
Tricomoníase é uma
infecção sexualmente transmissível causada pelo parasitaTrichomonasvaginalis.É
encontrada em todo mundo, sendo que o maior número de casos é observado em
mulheres norte-americas de 16 a 35 anos de idade, mas pode ser transmitida a
homens também só que a infecção geralmente não causa sintomas nos homens e
desaparece por si só em algumas semanas.
TRANSMISSÃO
O Trichomonasvaginalis é
disseminado através do contato sexual com um parceiro infectado. Isso inclui a
relação pênis-vagina ou contato vulva-vulva. O parasita não sobrevive na boca
ou no reto.
PREVENÇÃO:
A prevenção é feita a
partir da repudio de pele com pele na hora do ato sexual, ou seja, através do
uso de preservativos, tanto masculinos como femininos. Além desse método
preventivos é preciso fazer acompanhamento regular com o medico ginecologista,
pois quanto antes identificar e remediar a infecção, melhor é para a pessoa.
Sintomas e tratamentos
Nas mulheres, um exame
pélvico mostra manchas vermelhas na parede vaginal ou cérvix. Uma análise a
fresco (exame microscópico de corrimento) pode mostrar sinais de inflamação ou
organismos causadores de infecção nos fluídos vaginais. Um esfregaço de
Papanicolau também pode diagnosticar a condição.
A doença pode ser difícil
de ser diagnosticada nos homens. Os homens são tratados se a infecção for
diagnosticada em qualquer um de seus parceiros sexuais. Eles também podem ser
tratados se apresentarem sintomas contínuos de queimação ou coceira na uretra
apesar do tratamento para gonorreia e clamídia.
Ervas naturais curaram tantas doenças que
ResponderExcluirdrogas e injeção Não pode curar. Eu vi o ótimo
importância das ervas naturais e do maravilhoso
trabalho que eles fizeram na vida das pessoas. Eu leio
depoimentos das pessoas on-line sobre como eles eram
curado do HIV, Hepatite B, diabéticos etc por DR JOHN
fitoterapia, então eu decidi entrar em contato
o médico porque eu sei que a natureza tem o poder
para curar qualquer coisa. Eu fui diagnosticado com hepatite B para o
últimos 2 anos, mas DR JOHN me curou com sua
ervas e eu me referi a minha tia e seu marido para
ele imediatamente porque ambos eram
sofrendo de herpes, mas para Deus seja a glória,
Eles foram curados também. Eu sei que é difícil de acreditar, mas
Sou um testemunho vivo. Não há mal tentando
ervas. Ele também é um conjurador de feitiços, ele lançou feitiços para
restaurar casamentos quebrados e ele deu boa sorte
feitiços para prosperar e se destacar na vida. Entre em contato com DR JOHN por e-mail drjohnsoco@outlook.com, telefone whatsApp / + 2348078351159